Já considerada como operação descontinuada pelo grupo francês Vivendi, a GVT registrou no primeiro trimestre do ano um aumento de 10,1% na receita, considerando um câmbio constante, totalizando 458 milhões de euros no período. Comparando com o resultado em euros do mesmo período em 2014, contudo, a receita apresentou um avanço de 13,09%.
De acordo com a Vivendi, o desempenho da GVT foi dirigido pelo "crescimento contínuo no segmento core", que é o de varejo e pequenas e médias empresas (PMEs). Esse aumento, de 10,7%, novamente considerou moeda constante. A companhia ainda alega que a receita de TV paga aumentou 39,2%, agora representando 15,9% da receita total da operadora, com um total de 912,5 mil assinantes (aumento de 28,6%). Considerando o share na receita, o segmento acumularia cerca de 72,8 milhões de euros.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) da GVT acumulou 180 milhões de euros, um aumento de 11,3% em moeda constante, mas de 13,92% comparando ambos os resultados em euros. A margem EBTIDA chegou a 39,3%, atingindo 39,9% se considerando apenas atividades de telecom. A Vivendi alega que se trata da mais alta margem EBTIDA do mercado de telecomunicações brasileiro.
A Vivendi espera que a venda da GVT para a Telefônica seja completada já no final deste mês de maio, quando deverá acontecer assembleia geral para aprovar a transação e a troca de comando da empresa consolidada para as mãos de Amos Genish. Os resultados não auditados estão no balanço financeiro da Vivendi, que foi divulgado nesta terça, 12, e deverão ser complementados por um reporte financeiro consolidado que ainda não foi liberado.
Controladora
A Vivendi registrou no primeiro trimestre receita de 2,492 bilhões de euros, aumento anual de 7,5%. O lucro antes de juros, impostos e amortização (EBITA) aumentou 17,9% e somou 218 milhões de euros. O lucro líquido ajustado cresceu 24,1% e totalizou 136 milhões de euros. Já o lucro operacional somou 218 milhões de euros, crescimento de 7%.
