Processamento de serviços de TV paga em nuvem ainda é futuro distante

O serviço de TV por assinatura, no futuro, pode ser bem diferente daquilo que conhecemos hoje. A Motorola aposta em plataformas que permitirão às operadoras entregarem conteúdo em múltiplas plataformas, permitir chat entre os usuários, oferecer acesso a email, sem falar na possibilidade de assistir desde o início a um conteúdo que já começou ou marcar algo para assistir depois.
Para que tudo isso seja possível, umas das possibilidades que se desenha é que a capacidade de processamento de tal quantidade de tarefas ser transferida dos set-top boxes para a nuvem, em um mundo onde se supõe que as redes serão all IP.
Entretanto, o que se vê hoje é justamente o contrário. Os set-top boxes estão cada vez mais robustos para suportar funções de gravação, interatividade etc. Roberto Munhoz, diretor de engenharia da Motorola, explica que o custo de disponibilizar mais de um set-top box deste tipo nas residências deve estimular a transferência do processamento para a nuvem. O conceito que a Motorola apresentou esta quarta, 11, na ABTA 2010, é o do thin client, algo como "caixa magra". Além disso, com o processamento na nuvem, a operadora poderá disponibilizar novos aplicativos sem substituir os set-top boxes na base.

Notícias relacionadas
Provocado por uma pergunta da platéia em relação à latência deste tipo de serviço, Munhoz explicou que a plataforma pode retardar um pouco a exibição do canal para que quando o usuário trocar de canal não demorar para aparecer o outro canal escolhido. Além disso, enquanto o usuário navega pelos canais a plataforma pode "pré-carregar", o canal que será escolhido. Para Luiz Fernando Bourdot, gerente de tecnologias HFC da Via Embratel, o maior desafio, de fato, será prover a mesma experiência oferecida pelo processamento local.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!