Broadcasters não podem ser taxados por não ceder espectro, diz NAB

O presidente e CEO da NAB, principal associação de radiodifusores dos Estados Unidos, não fez declarações políticas fortes na abertura do evento anual promovido pela associação, o NABShow. Gordon Smith apenas voltou a criticar o que considera uma ameaça ao espectro da radiodifusão norte-americana por parte da FCC, órgão regulador das comunicações nos Estados Unidos, que quer liberar espaço no espectro para novos serviços de banda larga na faixa dos 700 MHz, o chamado dividendo digital. "A tal crise do espectro não passa de um problema menor de capacidade que os radiodifusores podem ajudar a resolver", disse. Contudo, o setor primeiro precisa ter certeza de que a oferta de espaço no espectro será voluntária. "Os radiodifusores que não desejarem ceder parte do espectro não podem ser sujeitos a novas taxas", disse.
Apesar do breve discurso de Smith, a associação passou uma mensagem forte de defesa dos interesses do setor através da homenagem do ano. O homenageado desta vez foi Eddie Fritts, presidente da NAB durante 23 anos, que defendeu em diversos momentos a manutenção do espectro de frequências do setor. Ele foi o principal responsável pela adoção da regra do must carry das emissoras locais na TV por assinatura e pela preservação de espectro para que fosse possível a transição da TV analógica para digital. Fritts, em seu discurso, lembrou que a NAB foi criada há 89 anos para garantir que as emissoras de rádio não tivessem que pagar para veicular obras musicais. "O tema voltou a ser discutido recentemente", disse, lembrando que está em debate a obrigatoriedade de pagamento de direitos autorais para veicular músicas nas rádios.

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