A Telemar é a primeira operadora fixa a oferecer o serviço de envio e recebimento de mensagens de texto (SMS, na sigla em inglês). O lançamento do produto, que por enquanto se restringe aos clientes do Rio de Janeiro, foi anunciado nesta quinta-feira, 9. Um modelo de aparelho fixo fabricado pela Thomson e habilitado para SMS já está sendo comercializado ao preço de R$ 349 e em breve o portfolio será ampliado. Em caso de a mensagem ser enviada para uma linha fixa cujo telefone não recebe SMS, o texto é convertido para voz. No momento, os usuários da Telemar poderão trocar mensagens de texto apenas entre si e com clientes da Oi, mas acordos de interoperabilidade estão sendo negociados com as demais operadoras fixas e móveis. Vale destacar que também é possível enviar mensagens para endereços de correio eletrônico.
Para utilizar o SMS, os clientes terão que pagar uma assinatura mensal de R$ 12,90, que inclui o serviço de identificador de chamadas. Dentro desse pacote os usuários têm o direito de enviar até 15 mensagens de texto por mês. Cada mensagem adicional custará R$ 0,15 se for destinada a outro telefone ou R$ 0,20 se for enviada para um email.
Para evitar aborrecimentos aos clientes, o serviço de transformar texto em voz só funciona das 8h às 22h. Outra característica do serviço é a opção de incluir uma senha ao fim da mensagem, que só poderá ser ouvida ou lida pelo telefone de destino se o receptor conhecer a senha.
MMS e ringtones
A plataforma instalada pela Telemar para esse serviço foi fornecida pela Daruma. Ela permite, no futuro, o lançamento de outros serviços de valor adicionado, como mensagens multimídia (MMS) e ringtones. A expectativa da operadora é oferecer esses novos produtos no primeiro trimestre de 2005. Aguarda-se apenas a chegada de terminais fixos capazes de operar tais serviços.
A iniciativa da Telemar mostra uma tendência que começa a se consolidar no mercado de telefonia fixa, que se vê ameaçado pelo avanço tecnológico das celulares e investe em recursos multimídia para fidelizar a base e competir com as teles móveis. A assunto é tema de reportagem de capa da revista TELETIME do mês de novembro.