Conexões LPWA deverão ser as mais usadas para IoT em 2022, diz pesquisa

As conexões de baixo consumo energético e alto alcance (LPWA) deverão ultrapassar os acessos 2G, 3G e 4G e se tornarão a mais difundida tecnologia para a Internet das Coisas (IoT) ao chegar a 1,4 bilhão de acessos em 2022, segundo previsão da Machina Research divulgada nesta quinta, 9, pela associação global de operadoras móveis GSMA. As tecnologias LPWA, como a NB-IoT e a LTE-M, são justamente as que as teles têm sugerido na Iniciativa IoT Móvel da entidade, que procura promover a adoção no mundo e é atualmente apoiada por 67 empresas do setor (entre operadoras e fabricantes de dispositivos, equipamentos, módulos, chipsets e infraestrutura). É também um dos pontos defendidos pelo teles brasileiras, representadas pelo SindiTelebrasil ou individualmente, nas contribuições da consulta pública sobre o Plano Nacional de IoT realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

A tecnologia LPWA é desenhada para baixo consumo de dados, mas com eficiência energética para operar por longos períodos e em localidades remotas. Por conta disso, será usada em aplicações como rastreamento de ativos industriais, monitoramento de segurança pública, medidores inteligentes (smart grids de energia, água e gás), estacionamentos, máquinas de venda e iluminação pública. Utiliza espectro licenciado em 2G (com NB-IoT) e 4G (com NB-IoT e LTE-M) e não licenciado em áreas de rede locais como Wi-Fi, Bluetooth e Zigbee.

Em comunicado, o CTO da GSMA, Alex Sinclair, aponta que a iniciativa da entidade conseguiu estabelecer em nove meses o LPWA como parte fundamental do crescimento, desenvolvimento e adoção da IoT. E afirma que já há "vários pilotos" em andamento no mundo, com previsão de lançamento comercial já neste ano.

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