Qualcomm propõe compartilhamento de espectro governamental para banda larga móvel

Diante do crescimento do tráfego de dados móveis, as operadoras celulares e seus fornecedores de equipamentos buscam alternativas para expandir a capacidade das redes. Uma das novas frentes consiste na obtenção de autorizações para acesso compartilhado (ASA, na sigla em inglês). Trata-se de permitir que atuais detentores de espectro licenciado que esteja sendo subutilizado possam compartilhá-lo com as operadoras móveis. O alvo são, principalmente, frequências dedicadas a uso governamental que não são utilizadas o tempo todo e que poderiam complementar a oferta de uma operadora de banda larga móvel. A ideia seria ter um uso duplo daquela frequência, criando áreas de proteção para o serviço público.

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A adoção da ASA é apoiada pela Qualcomm e consta de uma apresentação internacional da empresa sobre a necessidade de mais espectro para os serviços móveis. O documento foi enviado esta semana para a imprensa. A companhia fará uma demonstração de LTE operando em regime de ASA nas frequências de 2,3 GHz e 3,5 GHz em seu stand no Mobile World Congress, em Barcelona, daqui a três semanas.

Segundo o relatório da Qualcomm, o conceito de ASA já foi endossado por 28 estados membros da União Europeia, onde recebeu o nome de LSA (Acesso compartilhado licenciado) e está sob análise nos EUA, onde seria usado em 3,5 GHz.

A Qualcomm ressalta, no mesmo documento, a importância de se tomar outras medidas para garantir mais capacidade às redes móveis, como a implementação de microcélulas e de tecnologias de agregação de frequências, assim como a combinação de espectro licenciado e não licenciado.

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