O mercado de smartphones nos EUA está acelerando. Em 2014 devem ser vendidos nada menos do que 150 milhões de celulares nessa categoria, e mais 90 milhões de tablets. Em 2017, serão 181 milhões de smartphones e 120 milhões de tablets. Para uma população de 300 milhões de habitantes, parece muita coisa, e é. A aposta dos fabricantes pesquisados pela Consumer Electronics Association (CEA) e revelados durante a CES 2014, evento da indústria de eletrônicos de consumo que acontece esta semana em Las Vegas, é que cada habitante tenha mais de um tablet e smarphone na média. Hoje, por exemplo, a penetração de tablets no mercado do EUA ainda está na casa dos 41%.
Em ambos os casos, existe uma tendência acentuada de redução do preço dos dispositivos e aumento do tamanho das telas (no caso dos celulares). O smartphone custava, em média, US$ 300 no mercado global em 2012. Em 2013, o valor caiu a US$ 284 e deve chegar a US$ 254 em 2017. Já os tablets custavam em média US$ 385 globalmente em 2012 e devem chegar a US$ 274 em média em 2017. Mais de 90% dos smartphones vendidos em 2013 tinham entre 4 e 5 polegadas, percentual que só deve aumentar até 2017, segundo as estimativas da CEA.
As apostas da CEA são de que os tablets passem a desempenhar um papel importante na automação e no controle das atividades domésticas, e também substituam os televisores menores no consumo de mídia.
Planos de dados
Outro dado interessante apresentado pela CEA é que os tablets não necessariamente impulsionam as vendas de conexões móveis. No mercado dos EUA, pesquisado pela CEA, 51% dos tablets não têm nenhum plano de dados e funcionam basicamente conectados a redes Wi-Fi. Apenas 25% dos tablets têm um plano de dados específico, e 23% compartilham o plano com o celular.
Smartwatches
Grande euforia acometeu o mercado de eletrônicos de consumo em 2013 por conta da chegada dos primeiros relógios inteligentes, os smartwatches. Mas as previsões não são tão entusiasmadas quando se olham os números. Em 2013 foram vendidos cerca de 600 mil relógios inteligentes, e a casa dos 1 milhão deve ser batida em 2014, mas até 2017 não se espera que as vendas desses dispositivos ultrapassem os 3 milhões.
