Celular perde a liderança de produto eletroeletrônico mais exportado pelo Brasil

O primeiro bimestre de 2011 será marcado por um fato histórico no setor de eletroeletrônicos. O celular, que durante anos foi o item que mais contribuiu para a exportação de eletroeletrônicos, perdeu o posto para a eletrônica embarcada. No primeiro bimestre do ano a exportação de celulares caiu 26% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 113 milhões. "A representatividade destes aparelhos (celulares) no total do setor vem caindo a cada ano. Em 2005, participava com 31% do total. Em 2010, o percentual ficou em 13%. Neste período janeiro-fevereiro de 2011, o percentual caiu para 11%", diz relatório da Abinee divulgado nesta, terça-feira, 5. As exportações totais de bens de telecomunicações recuaram 16,9%, somando US$ 163,1 milhões na comparação com o primerio bimestre do ano passado.
Além da queda nas exportações, o setor de telecomunicações também registrou no primeiro bimestre do ano um aumento das importações. Telecomunicações foi o setor (entre as áreas da Abinee) que mais teve aumento (45,3%, totalizando US$ 492,9 milhões) depois de "utilidades domésticas". Esse resultado reflete o aumento de 70% na importação de aparelhos celulares e 60% na importação de equipamentos para radiodifusão. O aumento expressivo da importação é reflexo da valorização do Real frente ao Dólar, bandeira antiga de luta da Abinee.
Saldo

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Com as exportações somando US$ 1,05 bilhão e as importações, US$ 5,59 bilhões, o déficit da balança comercial de produtos eletroeletrônicos, no período acumulado de janeiro-fevereiro de 2011, atingiu de US$ 4,54 bilhões. Este resultado foi 25% superior ao registrado em igual período de 2010 (US$ 3,63 bilhões).

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