A TIM Brasil deverá encerrar o ano com 20 milhões de clientes, fato que o presidente da Telecom Italia para a América Latina, Giorgio della Seta, não considerava possível há um ano e meio. O número representará mais de 23% da base de 86 milhões de usuários projetados para todo o País. As perspectivas no Brasil têm superado as previsões das empresas, afirmou o executivo, ao considerar uma evolução menor da base brasileira de usuários em 2006 – entre 91 milhões e 92 milhões de clientes. Lembrou que este crescimento de 7% é o menor na história do celular no País, mas o Brasil ainda é um mercado estratégico para a Telecom Italia, ao lado da Argentina, e por isto o grupo decidiu concentrar suas atividades nos dois países. A empresa desistiu das operações do Chile e Peru e planeja fazer o mesmo na Bolívia e em outros mercados sul-americanos.
Ainda longe da base de 29 milhões de clientes da Vivo, o presidente da TIM Brasil, Mario Cesar Pereira de Araujo, sonha com a liderança: ?Não temos ainda o maior número de assinantes, mas queremos ser os primeiros.? Depois emendou: ?O objetivo não é ter o maior número de clientes, mas a maior receita. Eles (Vivo) que se cuidem.?
Terceira geração
Ao se referir à Vivo, Araujo disse que a operadora não pode fazer atuação nacional por meio da mudança da regulamentação. "Ela (Vivo) escolheu a estratégia e fez sua decisão tecnológica, mas tem que entrar pela porta da frente (no caso, a 3G) e comprar licenças, como fez a TIM." Em sua opinião, a tentativa da concorrente de comprar blocos de faixas de freqüência de 1,9 GHz, usadas pelo WLL, para oferecer o serviço nacionalmente, não é válida.
