Motorola aposta em sistemas de comunicação crítica

Como os últimos eventos comprovam, os investimentos do Brasil em segurança estão muito aquém de outros países da América Latina. O País representa, por exemplo, apenas 25% da receita da Motorola com a venda de sistemas de segurança na região, destaca Bruno Nowak, diretor de soluções para governo e empresas da Motorola. O executivo participa do Painel Telebrasil 2006, em Angra dos Reis (RJ).
Nowak destacou que a empresa aposta no segmento há muitos anos e que iniciou a venda de equipamentos no País em 1953. A Motorola conta com diversas soluções para comunicação crítica (sistemas push-to-talk) em dois padrões: Tetra MOU, mais difundido na Europa, e o Projeto 25, dos Estados Unidos e também o mais adotado no Brasil devido à facilidade no uso das freqüências disponíveis aqui.
No inicio deste ano, a Motorola ganhou uma licitação para a implantação de redes digitais criptografadas para a Polícia Militar de São Paulo -parte da região metropolitana: Guarulhos, ABC e Osasco – em um contrato de R$ 37 milhões. A empresa também participa de outra licitação da Secretaria de Segurança Pública, para a Capital, que prevê a transmissão móvel de dados com computadores móveis nos veículos da Polícia Militar e Civil, em um contrato de R$ 23 milhões, com data de entrega das propostas prevista para 14 de junho. Outra concorrência que deve ser aberta em breve é para a implantação de sistemas de segurança nos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro.

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Segundo Nowak, a base instalada da Motorola em segurança é bem ampla no País. A empresa está presente, com o Projeto 25, nos Estados da Amazônia, Pará, Amapá, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, e de sistemas pré-projeto 25 (ainda analógicos) em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraíba.

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