Para Anatel, seria desejável que a Oi tivesse um parceiro estratégico

Oi adota marcas dinâmicas

A Anatel gostaria que a Oi possa ter, em seu futuro, uma parceria com alguma empresa que tenha experiência no ramo de telecomunicações. É o que afirma o presidente da agência, Juarez Quadros, ao ser questionado sobre as conversas que a agência vem mantendo com possíveis interessados na empresa. "O importante que haja essa parceria com alguém que tenha experiência no ramo, uma vez que esse foi um dos problemas do grupo, pois era um grupo que desde sua origem estava voltado para os interesses financeiros enquanto as outras regiões de operações tinham operadores que não eram apenas financeiros. É interessante nesse momento fazer essa consideração, mas isso é apenas uma opinião. Apenas o grupo egípcio (Orascom) é que manifestou ter a operação na Itália e no Egito", diz o presidente da agência, Juarez Quadros. Ele reitera, contudo, que não emite opiniões para os interessados nem sinaliza o que deve ser feito, pois entende que essa questão compete à operadora. "Apenas escuto, mas não manifesto opiniões".
Quadros comentou ainda a negociação junto à Justiça Estadual. Segundo ele, houve a primeira reunião de mediação, mas ainda existe a necessidade de uma sinalização da AGU sobre de que maneira os débitos da Oi com o governo deverão negociar. "A orientação inicial passada é que não caberia um deságio. A negociação agora é se cabe ou não um deságio, mas é preciso saber em que termos. Um TAC também pode incluir um deságio, com outras contrapartidas. As regras da Anatel são de um TAC de quatro anos. Seria suficiente? Não sabemos. Mas entendemos que o deságio é praticamente impossível". Ele esclareceu que houve um acordo com a Justiça apenas para que a negociação entre a dívida com a AGU e Anatel seja separada.
Em relação aos limites colocados pelo TCU para a celebração de acordos de conduta (TACs), o que Quadros diz é que não existe ainda nenhuma negociação e que o TCU remeteu para o processo de recuperação. "O processo do TAC não foi sustado por parte do TCU e segue em análises. Mas nós ainda não nos manifestamos".

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