O presidente da Vivo, Francisco Padinha, estima que o mercado brasileiro de telefonia celular deve crescer aproximadamente 30% em 2005 ? um pouco menos que os 40% projetados para este ano. Na opinião do executivo, a tendência é o País se aproximar de um crescimento abaixo de 10% ao ano, depois que a penetração atingir um patamar entre 50% e 55%, tal como aconteceu na Europa. Hoje, a penetração no Brasil é de aproximadamente 33%.
Padinha espera que o Natal deste ano seja um pouco melhor para a Vivo que o anterior, quando a operadora conquistou, entre novembro e dezembro, 2,7 milhões de novos clientes. Atualmente, a companhia tem 25 milhões de usuários. ?Fomos a terceira operadora que mais cresceu em adições líquidas em 2004?, afirmou ele.
Consolidação
Padinha acredita que o mercado brasileiro não comportará cinco grandes operadoras por mais dois anos. Porém, ele não inclui a Vivo entre as potenciais compradoras do mercado. ?Esse período (de aquisições) já terminou?, afirmou. Entretanto, vale ressaltar que seguem os boatos no mercado de que a Vivo estaria interessada em comprar a Telemig Celular.
O executivo voltou a criticar a oferta de serviços convergentes feita pela Brasil Telecom GSM e sua controladora de telefonia fixa. ?A convergência virá com a tecnologia IP. O que está sendo chamado de convergência no Brasil é uma mistura comercial?, analisou. A Vivo entende que algumas dessas ofertas ferem a regulamentação e encaminhou uma reclamação há cerca de um mês à Anatel contra a BrT GSM.
