Biden assina decreto para regulamentar IA nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos assinou nesta semana um decreto que orienta as empresas norte-americanas sobre a implementação de medidas que mitiguem os riscos do uso da Inteligência Artificial (IA).

O decreto estabelece novos padrões para a segurança da IA, a proteção da privacidade dos norte-americanos, a promoção da equidade e dos direitos civis, a defesa dos consumidores e dos trabalhadores e para o estímulo da inovação e a concorrência, segundo a gestão dos Estados Unidos.

O País é sede de parte das empresas que hoje utilizam a tecnologia, com alto impacto na sociedade, como Google, Meta, Microsoft e a Open AI, dona do ChatGPT.

Notícias relacionadas

A agenda proposta pelo governo Biden inclui um Projeto para uma Declaração de Direitos de IA, com:

  • Atribuição de responsabilidade para os desenvolvedores de IA de compartilhamento de testes de segurança e de informações com o governo norte-americano;
  • Definição de padrões rigorosos para testes com as equipes desenvolvedoras, para garantir segurança antes da tecnologia ir a público;
  • Medidas e ações que mitiguem fraudes e erros. Nessa parte, caberá ao Departamento de Comércio dos EUA criar orientações como rótulos e marca d'águas que facilitem a identificação dos conteúdos criados por IA;
  • Orientações para uso seguro de IA por militares dos EUA, garantindo uma forma segura e eficiente nas missões militares.

O texto publicado por Biden também prevê que os Estados Unidos podem fazer parcerias com outros países e organizações para assegurar que a IA seja segura e confiável.

Brasil

No Brasil, uma regulamentação para a inteligência artificial também está em discussão. O relator da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial (IA) do Senado Federal, Eduardo Gomes (PL/TO), alertou, durante audiência pública, nessa quarta-feira, 1º, que será preciso fazer "uma lei viva, minimalista, mas eficiente" que trate de Inteligência Artificial no Brasil. Segundo o parlamentar, o Congresso deverá usar como exemplo a Lei Geral de Proteção de Dados, aprovada nos últimos anos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!