Oi terá até R$ 1,5 bilhão em adiantamento do BTG para financiar V.tal

Foto: Pixabay

Com a venda do controle da V.tal aos fundos do BTG Pactual ainda pendente de aprovação na Anatel, a Oi deve receber adiantamento de até R$ 1,5 bilhão da nova sócia para financiar atividades operacionais e investimentos da empresa de redes neutras e atacado.

A operação foi aprovada em reunião do conselho de administração da Oi no dia 21 de janeiro e comunicada ao mercado nesta terça-feira, 1º de fevereiro. O adiantamento para futuro aumento de capital (ou AFAC) será realizado a partir da Globenet, operadora de cabos submarinos do BTG Pactual que será incorporada à V.tal junto à conclusão do negócio.

O montante de R$ 1,5 bilhão é o máximo previsto para o AFAC, sendo que um aporte inicial de R$ 607,5 milhões já foi acordado. Outros desembolsos dependerão de solicitação da V.tal e aprovação da investidora.

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"A V.Tal permanece implementando seu plano de investimento e necessita de recursos para fomentar suas atividades operacionais e fazer frente ao seu plano de negócios", explicou a Oi, na ata da reunião do conselho. "Dado o tempo necessário para a obtenção de todas as aprovações e autorizações […] foi acordado entre as partes a realização de um aporte de recursos à V.Tal pelo investidor".

Controle

A Oi afirmou que o aporte não implicará no ingresso da Globenet/BTG no capital social da V.tal, não conferindo às companhias "poder de dirigir as atividades sociais ou funcionamento" da empresa de fibra até o fechamento da operação.

A cifra total do adiantamento será descontada das obrigações de aporte da futura controladora, previstas no acordo de investimento para venda da V.tal. O montante será capitalizado pelo BTG mediante aumento do capital social e consequente subscrição de novas ações ordinárias representativas da empresa de infraestrutura. Já na hipótese de não fechamento do negócio, o adiantamento passará a constituir uma dívida financeira.

4 COMENTÁRIOS

  1. Não entendo esse negócio mal feito e péssimo para a OI e ao contrário muito bom para o BTG.

    Já pedi esclarecimentos a OI como acionista, o fato da OI continuar seguindo e fazendo investimentos BILIONÁRIOS na Vital sozinha e sem os aportes do BTG, afinal quando o negócio foi proposto a VITAL tinha um tamanho e estrutura de clientes passou de 2 milhões para 3 milhões de clientes, estrutura essa com recursos somente do caixa da OI, se a OPERACAO DEMORAR muito para ser aprovada teremos a VITAL com 5 a 6 milhões de clientes e os sócios do BTG ficarão com 58 % de uma empresa bem maior e melhor sem ter posto 1 tostão por isso.
    É ou não um péssimo negócio para os acionistas da OI que estão a arcar com esses investimentos de elevado montante e depois ficarão com apenas 42%.?

    • Wellington, bom dia!
      Faz todo sentido o seu ponto de vista. Como investidor também não vejo inicialmente isso como um bom negocio, mais temos que considerar outro ponto. Apos o fechamento do négocio, além da Oi receber 12 bilhões em relação a venda a V.tal, o BTG ainda terá a obrigação de investir em torno de 30 bilhões em infra. E quando isso acontecer a situação relatada por vocês se inverterá, Ou seja, a empresa vai crescer muito sem que a Oi aporte absolutamente nada.

  2. Wellington, bom dia!
    Faz todo sentido o seu ponto de vista. Como investidor também não vejo inicialmente isso como um bom negocio, mais temos que considerar outro ponto. Apos o fechamento do négocio, além da Oi receber 12 bilhões em relação a venda a V.tal, o BTG ainda terá a obrigação de investir em torno de 30 bilhões em infra. E quando isso acontecer a situação relatada por vocês se inverterá, Ou seja, a empresa vai crescer muito sem que a Oi aporte absolutamente nada.

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