Ericsson e Qualcomm realizam demonstração de chamada de dados 5G em 28 GHz

Após a primeira chamada em dados 5G em ondas milimétricas, realizada na faixa de 39 GHz, a Ericsson e a Qualcomm realizaram novo teste em laboratório na Suécia para uma chamada de dados utilizando padronização não standalone (NSA) 5G New Radio, mas agora na faixa de 28 GHz. Para tanto, as empresas utilizaram um protótipo de smartphone e interface de rádio comercial. As companhias dizem que isso é uma "prova a mais" da prontidão para o lançamento da nova tecnologia de redes móveis. A demonstração em laboratório utilizou hardware disponível comercialmente: no caso, a estação 5G NR AIR5121 e produtos de banda base, em conjunto com um handset equipado com o chipset Snapdragon X50 da Qualcomm.

A Ericsson afirma que tem realizado com parceiras testes bem sucedidos de interoperabilidade em conformidade com os padrões 3GPP usando a banda de 3,5 GHz, além de ondas milimétricas (mmWave) em 28 GHz e 39 GHz. "Ao adicionar o 28 GHz à lista de bandas de espectro suportadas e testadas pelos nossos equipamentos para lançamentos inciais em 5G, nós deixamos mais fácil para nossos clientes implantarem logo os serviços 5G para seus usuários", afirmou em comunicado o diretor de comercialização 5G da fornecedora sueca, Thomas Noren.

O entendimento da companhia é que o mercado está demandando frequências a mais como a de 28 GHz para atender às necessidades de dados. A empresa cita levantamento da GSMA de fevereiro deste ano, que sinalizou que mais de 20 operadoras estão realizando testes com a faixa no mundo. As teles estão interessadas em lançar serviço 5G com esse espectro já neste ano e em 2019, "particularmente na Europa, Coreia do Sul e Estados Unidos".

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Vale lembrar que o Brasil tem ainda questões a resolver na escolha do espectro para 5G. A faixa de 3,5 GHz está em consulta pública na Anatel, mas envolve uma ação de limpeza para evitar interferência com as TVROs na banda C satelital. Já a frequência de 28 GHz está fora dos planos da agência, pelo menos por ora, por ser utilizada também por satélites (banda Ka).

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