Se em Brasília o presidente da Anatel, Renato Guerreiro, não consegue escapar de falar sobre os problemas de qualidade da Telefônica, em São Paulo a pressão é ainda maior. Guerreiro, durante a Telexpo'99, insiste que o problema da empresa não é decorrente da privatização, tanto que na telefonia celular, segundo ele, está se conseguindo melhor qualidade e menor preço. O presidente da agência diz que há uma defasagem de um ano e meio entre os processos de privatização do celular (com a entrada da banda B) e a privatização da telefonia fixa. Promete que até o final do ano a situação deverá melhorar muito. Esta melhora seria do interesse das operadoras, porque a partir de dezembro começam as multas pelo não cumprimento das metas de qualidade e de universalização.