A TV digital terrestre móvel, sob o padrão DVB-H, já tem muitos testes em progresso na Europa e nos EUA, e, para 2006, é esperado que os testes comerciais aconteçam em larga escala. A empresa britânica de pesquisa Visiongain estima que o mercado de handsets DTV passe das esperadas 5 milhões de unidades para 105 milhões em 2009, e um recente estudo feito entre consumidores europeus mostra que 78% dos entrevistados acreditam que a TV móvel é uma boa ou excelente idéia; 80% dos usuários potenciais concordam em pagar uma taxa adicional pelos serviços de TV móvel; e quase 50% dos pesquisados admitiriam trocar de operadora se o serviço de TV móvel não fosse oferecido pela sua atual operadora.
Na Coréia do Sul, cerca de 30% dos assinantes móveis expressaram interesse pela TV móvel, particularmente se os provedores de serviços conseguirem oferecer retransmissões de programas de TV em celulares por um preço acessível. Todos esses dados constam de um relatório produzido pela 3G Americas, associação que apóia a indústria de serviços móveis nas Américas, e fazem parte do relatório ?TV Móvel ? O Próximo Killer Application Wireless?, um resumo executivo de TV móvel, que abrange desde as expectativas dos usuários e possíveis modelos de negócios/mercados até os desafios técnicos.
Confuso
O problema é que há várias tecnologias para a TV móvel – DVB-H, DMB, ISDB-T, MBMS, MediaFLO e IPDC – e, justamente devido a essa variedade, o mercado ainda está confuso. Segundo a 3G Americas, o padrão escolhido pelas operadoras poderá determinar a velocidade de crescimento dos aplicativos e do mercado. Embora estudos de negócios detalhados ainda estejam em desenvolvimento entre os principais interessados na cadeia de valores, as primeiras indicações mostram que um serviço de TV móvel pode ser um aplicativo forte para operadoras, mesmo se o pacote de serviços de apenas uma parte da base de clientes inclui este serviço.
