Projetos nacionais não podem fechar o mercado, defende setor

Os projetos de lançamento de satélites nacionais não são uma preocupação do setor. Mas o fechamento do mercado que está sendo promovido por alguns países, sim. "O que nos preocupa não é o aparecimento de frotas nacionais, é a tendência de fechar o mercado", afirma Jurandir Pitsch, vice-presidente de desenvolvimento de mercado para a América Latina da SES World Skies.
Segundo ele, a Argentina, que tem um projeto de satélite nacional, está dificultando a entrada de players internacionais, sem falar em países como a China, onde o mercado é totalmente fechado. A Bolívia também tem um projeto deste tipo e anunciou que vai fechar o mercado, segundo Pitsch.
Para Édio Gomes, diretor técnico da Hispamar, o governo não deveria se preocupar em operar um satélite comercial, mas sim fazer parceira com as operadoras. "Gostaria de ver a indústria brasileira fazer componentes para satélite. São poucos os fornecedores", diz ele. Outra área que o governo deveria estimular é a base de lançamento de Alcântara (MA), segundo ele, a segunda melhor do mundo. "A operação é melhor deixar para as empresas", afirma. O Brasil tem um projeto, em fase embrionária, de lançar um satélite geoestacionário nacional.

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