O desembargador José Kallás, em sua decisão, justificou a cassação da liminar ressaltando que o adiamento da licitação causaria "uma grave lesão à economia pública", diante do "montante que se estaria deixando de arrecadar, inicialmente na ordem de R$ 7 bilhões" pela venda das licenças. Além disso, segundo Kallás, nenhuma das partes diretamente interessadas no leilão contestaram judicialmente o edital. Segundo o despacho, a ação popular só foi proposta às 17h01 do dia anterior à entrega dos envelopes e a "liminar concedida acarreta grave lesão à ordem pública, na medida em que cerceia o cumprimento pela administração de suas prerrogativas e atribuições".