Distribuição mundial de smartphones bate recorde no segundo trimestre

A distribuição mundial de smartphones pelos fabricantes bateu recorde no segundo trimestre, alcançando a marca de 295,3 milhões de unidades, segundo levantamento do IDC. Isso representa um crescimento de 23,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O mercado de smartphones está sendo puxado principalmente pelos mercados emergentes, como a China, onde está acontecendo uma rápida migração da antiga base de usuários de feature phones para os novos aparelhos. Corrobora com essa tendência a oferta de modelos Android cada vez mais baratos. Isso explica o salto da Huawei, cuja quantidade de smartphones distribuídos aumentou 95% na comparação anual entre trimestres.

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Apesar de manter a liderança, com 74,3 milhões de unidades e 25,2% de participação neste segundo trimestre, o cenário não é positivo para a Samsung. A fabricante sul-coreana teve uma redução de 7,1 pontos percentuais no seu share. Um ano atrás, a empresa havia vendido mais aparelhos (77,3 milhões) e detinha 32,3% de participação.

A Apple até registrou um aumento na quantidade de iPhones distribuídos (passou de 31,2 para 35,1 milhões), mas não na mesma velocidade do mercado e por isso também perdeu participação: caiu de 13% para 11,9%, ocupando o segundo lugar.

A Huawei, como apontado acima, cresceu 95%, alcançando 20,3 milhões de smartphones distribuídos no segundo trimestre e 6,9% de share, ocupando a terceira posição. Ela é seguida por outra fabricante chinesa, a Lenovo, que comprou recentemente a Motorola. A Lenovo registrou aumento de 38,7% na quantidade de smartphones enviados ao varejo no segundo trimestre, com um total de 15,8 milhões de unidades, ou 4,9% de participação. O quinto lugar ficou com a LG, cujo share se manteve praticamente estável, em 4,9%, com 14,5 milhões de smartphones.

Outros fabricantes, muitos deles regionais, responderam por quase a metade do mercado mundial (45,8%) ou 135,3 milhões de smartphones distribuídos entre abril e junho.

Vale lembrar que a metodologia do IDC considera apenas o chamado "sell-in", ou seja, os smartphones entregues pelos fabricantes a operadoras, distribuidores e varejistas. É diferente do número de celulares efetivamente vendidos para os consumidores, o que é medido por outras pesquisas.

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