De acordo com Purificación Carpinteyro, a operação da Embratel (que por enquanto só pode prestar serviços de longa distância) será fatalmente inviabilizada se as operadoras locais mantiverem suas atuais políticas tarifárias na interconexão de suas redes locais. Segundo ela, se nada for feito as operadoras locais acabarão por monopolizar os serviços de telefonia em suas respectivas áreas de atuação. Ela também diz que a Embratel deverá reclamar a solução de outros impasses. Um deles diz respeito ao unbundling (desagregação vertical de rede local), que na versão oferecida pela Telefônica (full unbundling) ainda ameaça a competição no setor, na visão de Carpinteyro. "Sem o line sharing (modalidade de unbundling que envolve compartilhamento apenas da linha de acesso para dados) só a Telefônica vai poder oferecer acesso ADSL em sua rede", observa a executiva.
