Troca de ações da BR pode ser modelo para TCO

O sucesso obtido pela Petrobrás nesta quarta-feira, 29, na troca de seus papéis (PETR4) por ações da BR Distribuidora (BRDT4) deve ser repetido na troca de Tele Centro Oeste Celular por Telesp Celular, acreditam profissionais do mercado ouvidos por TELETIME News.
Na primeira tentativa de fechamento de capital da BR, em 2000, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acatou o apelo dos acionistas minoritários, que não concordaram com o preço estipulado para a troca das ações, com base no valor de mercado das empresas. Agora, a relação de troca foi determinada pelo valor econômico das companhias. A operação previa a troca do lote de mil ações da subsidiária – pelo preço de R$ 42,50 – por 0,9427 ação preferencial da Petrobrás, com preço de R$ 45,08.
Aos preferencialistas da TCO foi proposta a troca na base de uma ação da operadora vendida por 1,27 da compradora. Pela cotação de quarta-feira, o papel valia R$ 4,87. Grupos de minoritários querem algo em torno de R$ 9,00. Esta conta do valor econômico é bastante próxima daquela que Teletime NEWS havia calculado por ocasião do fechamento do negócio. Na troca de uma ação de TCO por 1,27 da Telesp Celular (R$ 5,00 na cotação na ocasião) para os restantes 253 bilhões de ações preferenciais em circulação, o montante envolvido seria de R$ 1,265 bilhão. A média do valor do lote de mil ações, no conjunto do negócio entre a Splice e a BrasilCel, ficava em R$ 8,94. Aliás, confirmaram-se os temores dos analistas de que esse pedaço da operação pode sair bem mais barato com a queda das ações da Telesp Celular. Nesta quarta-feira, o papel ficou em R$ 3,84.

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