Fonte do Planalto assegura que o pedido de permanência de Renato Guerreiro na Anatel para um segundo mandato partiu do próprio presidente Fernando Henrique Cardoso, com reforço do grupo de José Serra. O argumento mais forte teria sido o de que a saída de Guerreiro abriria as portas para pressões de aliados do governo, principalmente do PFL, politizando o setor justamente no delicado momento de "vender" ao capital estrangeiro as outras bandas da telefonia móvel. Sua permanência na Anatel, nessas condições, deixaria Guerreiro fortalecido, fortalecendo também a idéia de que as regras serão cumpridas.