A TCO Celular obteve um lucro líquido consolidado de R$ 329 milhões em 2002, cifra 58,2% maior que a registrada no ano anterior. O EBITDA no período foi de R$ 615 milhões, com uma margem acumulada de 39,4%. A receita líquida, por sua vez, cresceu 25% em 2002, alcançando R$ 1,56 bilhão.
?Dois fatores contribuíram para o aumento do lucro líquido: o contínuo investimento em cobertura, que permitiu a ampliação da base de clientes, e a redução de custos?, explicou o presidente da operadora, Sergio Assenço dos Santos.
A TCO terminou dezembro com 3,97 milhões de clientes, somando suas duas áreas de atuação. Esse número é 27,2% maior que o registrado em dezembro de 2001. Do total de usuários, 28% tem planos pós-pagos e 62%, pré-pagos. A receita por usuário (ARPU) na média do grupo em dezembro foi de R$ 42,10 ? 3,5% a mais do que no mesmo mês de 2001.
O EBITDA da NBT foi de R$ 75,3 milhões no mesmo período. E o market share na área é de 31,6%, acima da média da banda B no País.
Investimento
A companhia está prestes a concluir a construção de um backbone de 1,85 mil km de extensão, interligando as principais cidades do Centro-Oeste. A princípio, essa infra-estrutura será usada para transporte de tráfego da própria TCO, mas, dependendo do interesse dos novos controladores, poderá ter parte de sua capacidade alugada a outras empresas.
A concretização da venda para a joint-venture Telefônica/Portugal Telecom fará com que a TCO adote em sua rede a tecnologia CDMA 1xRTT. O planejamento para a migração já está pronto, mas a definição de detalhes, como prazo e escolha de fornecedores, ficará a cargo dos novos controladores.
