A Reliance Communications, do Grupo Reliance Anil Dhirubhai Ambani, de Nova Delhi/Índia, apontou mais competitivos de equipamentos e de handsets como a razão para mudar a base tecnológica atual da rede CDMA para GSM para os próximos 300 milhões de usuários móveis na Índia. A empresa também insinuou que uma boa parte dos US$ 900 milhões em Capex para serviços wireless, a serem desembolsados no próximo ano, poderia ser destinada à construção da rede GSM. Além disto, descartou redução das margens Ebitda, situadas entre 35% e 40%, devido ao overlay na rede. A companhia segue idêntica estratégia adotada pela Vivo, que planeja lançar sua rede GSM no Brasil até novembro.
Vários motivos teriam levado a companhia indiana a optar pelo overlay. Os altos custos do CDMA estariam entre elas. Em conversas com analistas, a empresa apontou muitos desafios em relação aos aparelhos CDMA e teria reclamado de falta de apoio da Qualcomm (principal detentora de patentes da tecnologia) para se obter melhores condições para milhões de consumidores. Entre os desafios junto à Qualcomm a Reliance relacionou ao Business Standard questões de royalty, chipset e se poderia obter soluções interessantes e de baixo custo. Segundo a empresa, esta seria a razão por que muitas operadoras têm migrado para plataformas GSM.
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