Analistas ponderam riscos da operação

A compra de ações das operadoras que compõem a Vivo é, na análise do mercado financeiro, arriscada, porque não será possível vender todos os lotes aos controladores.
Para cada nove ações, apenas três podem ser realizadas nessa operação. As remanescentes seguem negociadas no mercado, com menor interesse, muito provavelmente a uma cotação depreciada.
Note, nesse sentido, que os controladores não dão qualquer esperança na retomada das aquisições. Ao contrário, o interesse agora, segundo especulam analistas, parece ser exatamente o contrário: não deixar que os preços das ações em circulação subam no futuro, por ocasião de uma nova oferta pública de aquisição (OPA).

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A resposta vaga do presidente do conselho de administração da Brasilcel, Félix Ivorra, durante teleconferência realizada nesta quarta-feira, 25, foi o suficiente para reforçar essa hipótese dos profissionais. ?Não comentamos passos futuros?, disse ele ao ser questionado se a oferta pública seria um primeiro passo para o fechamento do capital das empresas. ?Nosso objetivo neste momento é aumentar a participação da Brasilcel no capital das operadoras."

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