A T-Leste Telecom planeja lançar comercialmente seu serviço de comunicação multimídia (SCM) no primeiro trimestre do próximo ano, para a região do Alto Tietê, em São Paulo, que concentra cerca de um milhão de habitantes. A operadora está finalizando a implantação de seus sistemas sobre a infra-estrutura da Telefônica para configurar uma rede IP para seus clientes. A plataforma é da Cisco. A operadora também terá uma rede metropolitana (MAN) "pré-WiMax", pela qual os usuários poderão se comunicar de forma wireless num raio de até 50 quilômetros da base, sem precisar de linha de visada direta, diz o diretor Fernando Prado.
A T-Leste quer atuar como uma carrier de carrier e também atender ao mercado corporativo. Segundo Prado, já existem solicitações de outras operadoras do exterior que têm destinação de tráfego no Brasil. A T-Leste receberá este tráfego e negocia com outra operadora a terminação para o usuário final. Como tem licença de SCM mas o tráfego será entregue a uma operadora de telefonia fixa (STFC), a T-Leste ainda tem que resolver como será o billing, embora também esteja solicitando licença de STFC à Anatel.
Enquanto implanta sua infra-estrutura, a T-Leste também define o perfil de seu cliente. Já está decidido que será corporativo com conta entre R$ 500 e R$ 15 mil. O consumidor final também está na mira da operadora, mas para um prazo mais distante. O objetivo é atendê-lo por meio da rede VoIP, mas somente quando for possível fazer o tráfego transitar completamente por esta tecnologia.
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