Indefinição regulatória inviabiliza negócios entre TVs e telecom

A indefinição regulatória vem inviabilizando a possibilidade de acordos entre operadoras de telecomunicações e radiodifusores. O temor, por parte dos radiodifusores, segundo fontes qualificadas que conversaram com este noticiário, é que as operadoras usem o conteúdo das emissoras nacionais para gerar escala em seus serviços de TV por assinatura, em qualquer plataforma, para depois lançar seus próprios canais. ?Enquanto não houver garantias de que as operadoras não podem produzir, ou mesmo programar os conteúdos, não pretendo liberar meu conteúdo para novos serviços?, diz um executivo de uma das grandes redes comerciais brasileiras.
Além disso, este mesmo executivo defende que o must carry, ou seja, a obrigação existente para as operadoras de cabo levar os sinais das emissoras abertas, não seja incluído nos novos serviços das empresas de telecomunicações, já que a maior audiência entre os assinantes de TV paga é justamente dos canais de TV aberta. Para o executivo, foi um erro permitir que isso acontecesse no passado com a TV a cabo, gerando escala em operações cujo conteúdo é controlado pela Globosat, do grupo Globo. ?Hoje é muito difícil colocar um novo canal nacional nestas operações, já que a Globosat é também uma produtora de conteúdo?, explica.

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