Perdas e ganhos

Veja a avaliação que essa mesma fonte do governo – próxima ao presidente FHC – faz dos últimos acontecimentos:
1) O falecimento de Luís Eduardo enfraquece ACM no âmbito nacional, porque tirou do clã Magalhães (e do PFL, por extensão), o potencial de poder para 2002. Sem uma promessa mais visível de poder, torna-se mais difícil a manutenção da unidade do partido. Como o PMDB está em frangalhos e a esquerda sem direção, quem ganha em poder potencial é o presidente do PPB, Paulo Maluf;
2) A vitória em São Paulo é essencial para Maluf. "Não será de todo surpreendente se Celso Pitta pedir seu próprio afastamento da Prefeitura de São Paulo para, a um só tempo, tirar Maluf das manchetes desagradáveis e fortalecer a aliança com o PFL, partido do vice-prefeito"; e

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3) As eleições em São Paulo tornam-se centrais também para FHC. Ele já não pode se dar ao luxo de receber Maluf. Terá que fortalecer Covas que, por sua vez, fará tudo por um acordo com Francisco Rossi. A fonte lembra que, no momento, Covas, Tasso Jereissatti (Ceará) e Antônio Britto (Rio Grande do Sul) são os únicos craques nacionais de FHC.

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