O presidente da Vivo, Roberto Lima, confirmou que será construída uma rede GSM/Edge escalável para WCDMA que consumirá investimentos iniciais de R$ 1,08 bilhão, durante 2006 e 2007. Segundo Lima, o preço obtido está bem abaixo das primeiras projeções do mercado, que falava em 2 bilhões de euros. ?Conseguimos condições excepcionais graças ao esforço dos nossos engenheiros e da equipe de compras?, afirmou ele, durante apresentação na Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), nesta sexta, 21. Essas condições, de acordo com Lima, terão impacto mínimo no Capex (investimento de capital), que ?não sobe nos próximos três anos?, garantiu.
Lima, entretanto, não disse explicitamente que Ericsson e Huawei foram os escolhidos para implantação da nova rede, admitindo apenas que os os fornecedores são aqueles que foram divultados pela imprensa – fazia referência às notícias extra-oficiais veiculadas a partir da última quarta-feira, 19. E depois até brincou. ?Ainda bem que existem os chineses? – numa alusão aos preços da Huawei. Lima disse que serão instaladas 7 mil estações radiobase, sem contar o Estado de Minas e a região Nordeste.
Do total de R$ 1,08 bilhão, R$ 80 milhões serão consumidos pela área de tecnologia da informação e o restante será usado na infra-estrutura da rede em si. Apesar de a rede GSM não contemplar as regiões de Minas e Nordeste, onde a empresa não tem licença para atuar, Lima admitiu que a empresa pretende adquirir as faixas de freqüência 1,9 GHz no leilão promovido pela Anatel após o encerramento da consulta pública. Neste caso, haveria espaço para um terceiro fornecedor de GSM.
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