Vendas da Ericsson caem nas Américas, mas crescem no resto do mundo

As vendas da Ericsson na América Latina caíram 14% no segundo trimestre se comparado com igual período de 2006. Segundo a companhia, como era esperado as operadoras estão investindo menos, depois de dois anos excepcionais de pesados lançamentos. O relatório da companhia destaca, entretanto, que em muitos mercados continua a necessidade por investimentos em qualidade e cobertura. ?O planejamento para 3G começou e, em paralelo, mais operadores CDMA investigam os benefícios de mudarem para GSM/W-CDMA?, informa o documento, sem citar a vitória da Ericsson para instalar a maior parte da nova rede GSM da Vivo, fato confirmado pelo presidente da tele, Roberto Lima.
Para este ano, a Ericsson acredita que os negócios com GSM/WCDMA dentro do mercado global de sistemas móveis terá crescimento moderado em comparação ao ano passado. Atualmente, as duas tecnologias representam mais de 80% desse segmento. A empresa no Brasil não quis se pronunciar sobre o balanço. Também na América do Norte as vendas tiveram declínio de 42% ano-a-ano, mas cresceram em outros continentes.
As vendas líquidas da companhia no segundo trimestre foram de 44,2 bilhões de coroas suecas (US$ 6 bilhões), com aumento de 15% em relação a igual período do ano passado. No primeiro semestre deste ano em relação ao anterior o crescimento foi de 19% para 83,3 bilhões de coroas suecas (11,4 bilhões). A receita operacional manteve-se no mesmo patamar, 8,3 bilhões de coroas suecas (US$ 1,13 bilhão), somando 14,9 bilhões de coroas no semestre (US$ 2 bilhões). A margem operacional foi de 18,7% no trimestre, ante 21,6% em 2005, fechando o semestre com queda de 17,9%. A empresa atribuiu 19,6% à amortização da Marconi. ?Com os bens da Marconi como uma base, também estamos construindo uma posição de liderança nas redes convergentes de próxima geração?, afirmou o presidente e CEO da Ericsson, Carl-Henric Svanberg.

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A integração da Marconi levou à identificação de mil funcionários para dispensa e outros 600 serão selecionados para deixar a empresa no terceiro trimestre. As vendas da Marconi estão estimadas em 2,5 bilhões de coroas no trimestre (US$ 342,5 milhões), com perda operacional de aproximadamente 200 milhões de coroas (US$ 27,4 milhões).
Em relação à consolidação em curso na indústria, Svanberg disse que é um processo natural, direcionado pela necessidade de massa crítica em pesquisa e desenvolvimento, marketing e suprimentos. Acrescentou que, como líder de mercado, a Ericsson baseia sua estratégia em crescimento orgânico e também em aquisições.

Sony Ericsson

A divisão de celulares Sony Ericsson Mobile Communications mais que dobrou o lucro líquido no segundo trimestre em comparação com o mesmo período de 2005, passando para 143 milhões de euros. Foram 15 milhões de unidades embarcadas, 33% a mais que igual período do ano passado. As vendas no trimestre foram de 2,2 bilhões de euros, com elevação de 41% ano-a-ano.

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