Para Anatel, TVs deveriam aproveitar transição digital para pensar em TVs conectadas

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, chamou a atenção para um aspecto importante do processo de aceleração da transição para a TV digital que está sendo colocada daqui para frente. Ele explica que a liberação da faixa de 700 MHz traz consigo a possibilidade de que haja, ao final, um forte apoio, por políticas de subsídios e desoneração fiscal, à compra pela população de receptores digitais. "Esses receptores poderão ser set-tops ou mesmo TVs conectadas, e isso, combinada com a banda larga que se pretende na faixa de 700 MHz, pode criar muitas outras alternativas de negócio a serem exploradas", disse Martinhão durante o seminário Políticas de (Tele)Comunicações, realizado pela Converge nesta quarta, 20. Ele ressaltou que em 2014 cerca de 80% das TVs novas colocadas à venda seriam TVs conectadas.

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O pesquisador da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) Juliano Carvalho concorda que esse seja o momento de se discutir questões mais amplas sobre o futuro da radiodifusão, incluindo modelos de negócio. "Estamos em um ambiente convergente em que faz sentido pensar em plataformas combinadas. Esse debate é muito mais amplo e complexo do que uma questão de espectro, quem entra e quem sai. Precisamos colocar o interesse público em primeiro plano e nos serviços que se desenvolverão nessas plataformas", diz.

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