A SES comunicou ao mercado nesta quarta-feira, 19, a conclusão de um pacote de financiamento equivalente a 3 bilhões de euros ao lado de um grupo de bancos parceiros, inclusive para refinanciar acordo já existente para aquisição da Intelsat.
Antes do anúncio da compra da concorrente, o Deutsche Bank e o Morgan Stanley já haviam fornecido empréstimo ponte de 3 bilhões para apoiar necessidades de financiamento da SES. Esta linha de crédito foi agora sindicalizada para um grupo internacional de bancos parceiros antigos e novos, explica a operadora de satélites.
Isso ocorrerá na forma de um novo instrumento ponte de 2,1 bilhões de euros e de um empréstimo a termo em moeda norte-americana, no valor de US$ 1 bilhão. A SES afirma que o empréstimo a termo foi ampliado durante as negociações, devido à forte resposta do grupo de bancos.
Em paralelo, a operadora também acertou a extensão de uma atual linha de crédito rotativo de 1,2 bilhões de euros por mais dois anos. Agora a linha (comprometida ao lado de grupo de 19 bancos) vai até junho de 2028.
Segundo a SES, as operações devem refletir em maior flexibilidade para a emissão de títulos. O financiamento ponte tem um prazo de 12 meses e pode ser prorrogado duas vezes por mais seis meses, enquanto o empréstimo a termo tem um prazo de amortização de cinco anos a partir do seu saque, funcionando como um financiamento de longo prazo.
"O financiamento por meio do empréstimo a termo diversifica as fontes de financiamento para a SES, a uma taxa atrativa, e proporciona flexibilidade para a redução da alavancagem ao longo do tempo", apontou a operadora. CFO da empresa, Sandeep Jalan classificou a captação como uma "transação transformacional" e comemorou o interesse maciço dos bancos no refinanciamento.