Para Luiz Garcia, ao transformar em autorizações as concessões das operadoras de banda A, a Anatel está mudando as regras do jogo. Um dos pontos mais questionados está relacionado à cobrança da TUM (taxa de interconexão), que pelas diretrizes do SMP deverá ser negociada entre as prestadoras, deixando de ser tabelada. "A TUM faz parte da composição do retorno de capital das empresas. Sem ela podemos não ter poder de fogo para negociar com as operadoras fixas", reclamou Garcia. A Acel também não aceita a escolha de carrier. Estas duas medidas, segundo o estudo entregue ao ministro, deverão reduzir em 20% a receita das operadoras. "Queremos migrar para o SMP, sem que haja as mudanças nos contratos", declarou Garcia. "Se estas duas regras forem mantidas os investidores estrangeiros vão pensar que o Brasil é um país que tem costume de mudar as regras no meio do jogo. Acho que isso pode afetar ainda as futuras licenças de 3G", completou Garcia.