A Light está preparando a criação de uma subsidiária para ofertar acesso à internet em banda larga através de sua rede de distribuição de energia, usando a tecnologia PLC (Powerline Communications). A companhia negocia com dois grandes grupos de investidores interessados em se tornar sócios na nova empresa. A divisão de participações acionárias ainda não está definida e os nomes dos grupos são mantidos em sigilo.
A intenção da Light é oferecer apenas a capacidade de transmissão de dados através da rede elétrica. A venda para o consumidor final será feita por provedores de internet, com os quais a empresa firmará parcerias.
"Até o final do ano faremos o lançamento comercial. A idéia é começar pelo acesso à internet em banda larga, mas depois ofereceremos serviços de transmissão de vídeo e também telefonia via rede elétrica", informou Paulo Magalhães, gerente de infra-estrutura telemática da Light. Apesar de a companhia operar em 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, o acesso em banda larga será inicialmente oferecido apenas na capital fluminense, onde há maior demanda pelo serviço. "O preço será competitivo em relação ao ADSL", garante o executivo.
A grande vantagem da tecnologia PLC é a capilaridade da rede elétrica, que alcança mais de 95% dos domicílios brasileiros. Sua desvantagem ainda é o alto preço dos equipamentos, dentre os quais o modem que deve ser instalado na casa do usuário.