Qualcomm lança projeto de computador conectado com prefeitura de Goiânia

FRancisco Soares, VP de relações institucionais da Qualcomm, durante lançamento do projeto Ascon, em Goiânia. Créditos: Saulo Pantoja

Cerca de 120 estudantes da Rede Municipal de Ensino de Goiânia (GO) receberam laptops e óculos de realidade aumentada como parte do Projeto Aluno Sempre Conectado (Ascon), lançado na tarde desta quinta-feira, 18, na cidade. A iniciativa da Qualcomm Incorporated e Instituto Crescer  ocorre em parceria com a Prefeitura e beneficia quatro unidades escolares. O objetivo do programa é oferecer conectividade diretamente aos estudantes que podem utilizar os equipamentos dentro e fora do ambiente escolar, por meio da rede móvel. 

Na primeira etapa do projeto, os estudantes de três escolas receberam um Chromebook ACER 511 com internet 4G. Os professores participantes também receberam os laptops, que contam com recursos de conectividade da Claro. Durante o evento de lançamento da iniciativa, o vice-presidente de Relações Governamentais da Qualcomm, Francisco Soares, anunciou a inclusão de uma quarta unidade escolar e ampliação do projeto, por enquanto em fase piloto. 

Alunos da rede pública de Goiânia utilizam computadores conectados no projeto Ascon. Créditos: Saulo Pantoja
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Ele destacou que o Ascon tem como foco manter os jovens e crianças conectados. "Não estamos interessados em garantir a conectividade das escolas e sim a conectividade dos estudantes. Queremos expandir o ambiente de aprendizagem em busca de uma formação mais ampla e com isso os alunos vão se beneficiar de um aprendizado estendido", explicou. 

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), participou do lançamento e disse que vai trabalhar para ampliar o projeto para toda a rede de ensino da Capital, que conta com cerca de 72 mil estudantes. "O programa Ascon é inovador porque leva tecnologia até as crianças e adolescentes e eles podem estar conectados tanto na escola, quanto em casa. Iniciamos essa etapa piloto e vamos seguir na expansão para mais escolas", disse Cruz. 

Estudante do 8º ano do ensino fundamental, Eliza Kelly Lima Rodrigues, de 13 anos, é uma das alunas tutoras do projeto, responsável por orientar outros estudantes e até mesmo os professores quanto ao uso das tecnologias. "Desde que recebemos os laptops, nossas aulas ficaram mais interessantes e eu até consegui ajudar minha mãe com planilhas que ela precisa no trabalho. A conectividade tem me ajudado até mesmo a superar a timidez porque encontrei outras formas de me relacionar", conta a estudante da Escola Municipal João Braz, localizada na periferia de Goiânia. 

Gabriel Henrique Ramos Neres, 13, também foi escolhido como aluno tutor e faz planos futuros com o aprendizado que recebe agora. "Nós temos aulas online quinzenais com a equipe Google e tenho aprendido muito sobre diversas ferramentas, Google For Education, Chat GPT  e como usar a inteligência artificial. É uma experiência que me estimula muito, quero cursar Design Gráfico e a tecnologia é muito importante nessa e em todas as áreas", afirma. 

Enquanto a iniciativa Qualcomm Wireless Reach é responsável pelas tecnologias utilizadas no projeto, o Instituto Crescer cuida do aspecto pedagógico do Ascon. A diretora técnica da instituição, Luciana Allan, destaca que os professores também recebem formação sobre o uso das tecnologias. Aprendem a lidar com segurança cibernética, cyberbullying e segurança emocional, metaverso, inteligência artificial, tecnologias emergentes, pesquisas e conceitos básicos de programação. 

"Esse foi um projeto pensado por todos os participantes envolvidos. Tudo foi pensado junto à Secretaria Municipal de Educação de acordo com a realidade das escolas de Goiânia e a partir daí o Instituto Crescer trabalhou para criar as estratégias pedagógicas  e desde outubro de 2022 temos ministrado essa formação em letramento digital para os professores envolvidos", explica. 

Realidade aumentada e segurança cibernética

Nesta segunda etapa do projeto Ascon, lançada nesta quinta-feira (18), os estudantes participantes terão acesso, ainda, aos óculos de realidade virtual (VR) desenvolvidos pela Beenoculus, empresa que atua com inovação na educação e também parceira da iniciativa. Os óculos serão doados e a expectativa é que cada dois alunos participantes dividam um equipamento, que dará acesso a conteúdos interativos e imersivos sobre diferentes tópicos educacionais.

Aluno do projeto Ascon utiliza óculos de realidade virtual. Créditos: Saulo Pantoja

"Quando os professores experimentam novas formas de educar, oferecem aos alunos oportunidades únicas e inovadoras. Os óculos e fones VR, como um recurso imersivo nas salas de aula, podem ser utilizados de diversas maneiras e trazem benefícios no desenvolvimento dos alunos com uma verdadeira transformação digital nas escolas", avalia Luciana Allan, do Instituto Crescer. 

Outro parceiro importante do Ascon é a Calriz Sistemas, responsável por implementar políticas avançadas de segurança nos equipamentos entregues aos estudantes e professores.  O fundador e diretor comercial da Calriz, Cleber Calegari, participou do lançamento e destacou a eficácia dos equipamentos. "Estamos orgulhosos em facilitar uma plataforma que proporciona a adoção segura dos aplicativos usados pelos alunos e oferece métricas reais de uso e análise de dados, incluindo geolocalização em tempo real do Chromebook para monitorar a eficácia", explica. 

O projeto Aluno Sempre Conectado  é uma colaboração entre a Qualcomm Wireless Reach, ACER, Claro, Embratel, Calriz, Instituto Crescer e Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME). 

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