Qualcomm e Instituto Crescer levam realidade virtual a escolas de Goiânia

Imagem: Divulgação/Qualcomm

A Qualcomm anunciou a expansão do Projeto Aluno Sempre Conectado (Ascon), ao lado da Prefeitura de Goiânia. Agora, a iniciativa de inclusão digital na educação trouxe como novidade a criação de laboratórios móveis com óculos de realidade virtual (VR).

Lançado em maio de 2023 na capital de Goiás, o programa beneficiou 120 estudantes de três escolas da rede municipal de ensino da cidade – que receberam laptops Chromebook com Internet 4G para usar dentro e fora da escola. 

Nesta segunda fase, além dos óculos de realidade virtual, a Wireless Reach (entidade criada pela Qualcomm) e o Instituto Crescer disponibilizaram mais 200 laptops equipados com recursos de conectividade LTE móvel da Embratel, para alunos e professores. Com isso, o número de escolas atendidas pelo programa passou para quatro.

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Em entrevista ao TELETIME, a gerente de assuntos com governo da Qualcomm, Milene Franco Pereira, explicou que os dispositivos de realidade virtual são da marca brasileira Beenoculus. Esses equipamentos também são equipados com chips da Qualcomm, dedicados à realidade virtual e estendida.

"Os óculos [VR] não são apenas para atividades de entretenimento ou jogos, mas para auxiliar em matérias que já fazem parte do currículo, e não são restritos a uma disciplina específica". Além da Beenoculus, da Qualcomm Wireless Reach e do Instituto Crescer, o projeto Ascon conta com a colaboração da Acer (a fabricante dos Chromebooks), da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia e da Calriz.

"Nós estamos conseguindo fazer um trabalho tão interessante de viabilizar essa estratégia estruturada de longo prazo, que o MEC [Ministério da Educação] está super interessado em conhecer o que estamos fazendo", afirmou a diretora do Instituto Crescer, Luciana Allan.

No evento de lançamento da expansão do programa, nesta quinta-feira, 16, também esteve presente o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos). No ano passado, ele afirmou que trabalharia para ampliar esse projeto para toda a rede pública de ensino da cidade – composta por aproximadamente 72 mil estudantes. O prefeito não comentou durante o evento de hoje sobre essa expansão da parceria

Conectividade significativa

De acordo com a Qualcomm, o projeto não foi desenhado apenas para distribuir os equipamentos aos estudantes. Existe uma responsabilidade de cuidar da parte de treinamentos dos professores e alunos em Goiânia, de modo que a comunidade possa aproveitar mais o potencial didático da tecnologia.

Esses treinamentos vão desde aprendizado sobre conceitos emergentes (como o da inteligência artificial), até temas de maior profundidade dentro do ambiente digital nas escolas – como o combate ao cyberbullying.

"Existem casos de alunos que não tinham computadores, nem conectividade em casa. Isso significa uma família inteira com acesso que muitas vezes era restrito a um celular com plano de dados com limite de uso. E com esse projeto, o computador entra na casa já com conectividade […] e a gente viu isso alcançando a família também", disse Milene Franco Pereira.

"Eu vi um exemplo de uma aluna que passou a conseguir ajudar no trabalho da mãe organizando planilhas, e outra que conseguiu criar uma planilha financeira para a casa dela. Então essa conectividade e esse dispositivo trazem um impacto que extrapola até o que nós pensamos inicialmente", completou Milene.

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