Uma decisão importante que poderá mudar a sorte dos fornecedores do setor de telecomunicações deverá ser tomada nas próximas semanas pela Telebrás e pelo Ministério das Comunicações: deixar os investimentos da Telesp de molho até a privatização ou dar seqüência a eles, optando até o dia 12 de março por uma das duas tecnologias digitais (TDMA ou CDMA). A questão colocada por alguns altos funcionários da Telesp é que o vazio de investimentos engordará a BCP na banda B do celular de São Paulo, o que pode pôr em risco o valor de mercado da estatal.. Esses mesmos funcionários acreditam que um número muito grande de pessoas na fila de um celular da Telesp entrou também no cadastramento para sorteio iniciado pela BCP no final da semana passado. "Muita gente fica com o que vier primeiro", prevê a fonte. "Se fizermos os investimentos na digitalização a partir de abril, conseguiremos reverter a situação".
