Windows Phone ganhará share em mercados emergentes com venda da Nokia, prevê Pyramid

A compra da Nokia pela Microsoft vai contribuir para que o sistema operacional Windows Phone ganhe participação em mercados emergentes. É o que espera a analista sênior da Pyramid Research, Stela Bokun: ela acredita que a Microsoft vai usar seu poderio econômico (US$ 78 bilhões de receita anual) para conquistar espaço na América Latina, Sudeste Asiático e África, combinando com a força da marca Nokia nessas regiões e sua extensa rede de parcerias com varejistas e operadoras locais. No seu entender, a gigante de software vai abrir mão da margem de lucro em troca de share para o Windows Phone, em mais uma tentativa de se firmar no ecossistema móvel. Sua aposta é que o usuário de um feature phone hoje é o consumidor de um smartphone amanhã. E a maioria desses consumidores está em países emergentes.

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A analista ressalta, contudo, que a Microsoft precisa fazer, paralelamente, um esforço de atração de desenvolvedores para a sua plataforma, caso contrário, os consumidores, mesmo em países emergentes, vão se decepcionar com o conteúdo disponível para Windows Phone. Além disso, a Pyramid entende que os outros players não vão assistir a esse avanço da Microsoft de braços cruzados. Ou seja: pode-se esperar respostas agressivas da Samsung e de outros fabricantes no segmento de smartphones de entrada, o que vai ajudar ainda mais a popularizar esses aparelhos nos próximos anos.

Apple

A Pyramid avalia que o lançamento do iPhone 5C não vai acelerar a adoção de smartphones em mercados emergentes, em decorrência do seu preço. Para justificar, a empresa compara o produto com vários outros smartphones de entrada disponíveis hoje em mercados como Índia, China e Quênia, cujos preços chegam a ser 70% mais baratos (exemplo: Lumia 520, no México, é vendido por US$ 191, enquanto o iPhone 5C vai custar US$ 730 na China). A analista acredita que mais importante será o programa de reciclagem de iPhones velhos, a partir da parceria firmada entre Apple e Brightstar, que poderá levar esses aparelhos a preços mais acessíveis a países emergentes.

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