A portabilidade numérica não é uma preocupação para a Vivo, apesar de a operadora ser a líder do mercado brasileiro de telefonia celular. Ao contrário: o presidente da empresa, Roberto Lima, vê a portabilidade como uma oportunidade para que a Vivo ganhe mais market share. ?O importante nesse caso é a qualidade do serviço, e a Vivo fez um bom trabalho de melhoria da qualidade nos últimos dois anos?, disse Lima.
Sobre a rede 3G em WCDMA, o presidente da Vivo disse que a empresa deve iniciar a operação no primeiro semestre, ?junto com todas as outras?. Ele não acredita que a 3G atingirá o mercado de massa, pois os aparelhos são, em média, US$ 80 mais caros que os de 2G. ?A não ser que haja muito subsídio, mas não é o caso?, acrescentou.
iPhone
Há rumores no mercado de que a Vivo estaria negociando com a Apple o lançamento do iPhone no Brasil neste semestre. Perguntado se essa informação é verdadeira, Lima disse que ?não sabe?. E acrescentou: ?Mas se você me perguntar se eu quero lançar o iPhone, vou te dizer que quero?.
O executivo participou nesta segunda-feira, 17, de almoço promovido pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telecom), no Rio de Janeiro.