A Virgin Mobile espera conseguir "nas próximas semanas" as aprovações dos órgãos regulatórios brasileiros para obter a licença de operação no País, informou a empresa nesta quarta-feira, 14. Caso ocorra conforme o esperado, a companhia pretende lançar sua operadora móvel virtual (MVNO) no Brasil já em 2015.
As operações no Brasil devem ser feitas com o acordo de uso de infraestrutura da Vivo, seguindo a tendência de parceria entre a Telefónica/Movistar no Chile e na Colômbia. A Virgin deu entrada na licença de MVNO na Anatel no dia 23 de janeiro deste ano.
A empresa tem confiança em receber a aprovação da agência logo, tanto que anunciou também nesta quarta uma nova rodada de captação de capital acionário no valor de US$ 86 milhões, apoiada por uma linha de crédito ampliada de US$ 41,5 milhões para incluir as novas operações no México ainda este ano e no Brasil no ano que vem. Além disso, a Virgin diz que deverá usar o montante para "financiar as oportunidades de crescimento e expansão que aparecerem na região, incluindo as operações existentes da empresa no Chile e na Colômbia".
A quarta rodada de captação foi liderada pela Temasek, firma de investimentos de Cingapura, criando um grupo de acionistas que inclui o Virgin Group, a Hermes Growth Partners (fundada pelo ex-presidente e CEO da Telefónica, Juan Villalonga), o grupo de capital ePlanet e a operadora chilena El Coigue. De acordo com a companhia, o braço latino-americano da Virgin captou mais de US$ 140 milhões em investimentos nos últimos três anos para a região.
Com as operações da Virgin no Chile (iniciadas em 2012) e na Colômbia (em 2013), a companhia diz ter mais de 100 mil novos assinantes por mês e espera chegar a 1 milhão de clientes ativos na região "em breve".
