Uso exagerado de dispositivos móveis incomoda 89% das pessoas, diz pesquisa

A percepção de incômodo pela falta de atenção de pessoas que estão cada vez mais concentradas nas telas dos dispositivos móveis está cada vez mais comum, de acordo com um estudo da empresa de treinamentos corporativos VitalSmarts divulgada nesta quarta, 14. O levantamento ouviu 2.025 pessoas em fevereiro deste ano e concluiu que, para 89% dos entrevistados, a utilização errada de celulares, smartphones e tablets atrapalha o convívio pessoal.

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O conceito desse uso exagerado, chamado de "Insensibilidade de Telas Eletrônicas" (EDI, na sigla em inglês), também parece estar aumentando. Para 87%, as EDIs são "piores e mais comuns" do que há um ano. O estudo diz que 90% disseram que pelo menos uma vez por semana seus amigos ou familiares deixaram de prestar atenção neles para checar os dispositivos móveis. Outros 90% afirmam que as pessoas não deveriam escrever mensagens ou checar redes sociais em público.

A questão incomoda, mas falta ação para coibir isso. A pesquisa da VitalSmarts diz que uma em cada três pessoas preferiu não lidar com essas incidências, optando por ignorar a situação. Mas há problema maior com relações mais íntimas, como amigos e família: duas em cada três pessoas afirmaram não ter ideia do que fazer para reduzir o impacto do uso inapropriado das tecnologias móveis. Ou seja: a maioria das pessoas condena o comportamento, mas acaba não se manifestando.

A empresa aconselha a resolver o problema com diálogo, considerando que EDIs podem ser urgentes ou necessárias, mas que também se deve falar de maneira clara e aberta, descrevendo o impacto dessa falta de atenção. A VitalSmarts diz ainda que é preciso ter paciência caso não haja cooperação e que se deve insistir na conversa.

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