Controladora da TIM, a italiana Grupo TIM registrou um faturamento acima do esperado pela empresa em 2022, segundo dados preliminares examinados pelo conselho de administração da operadora.
Em comunicado divulgado nesta terça-feira, 14, a administração do grupo comemorou resultados que "excederam o guidance, graças à melhoria de tendências operacionais ao longo do quarto trimestre". Entre outubro e dezembro, o faturamento da tele cresceu 3,6%, resultando em alta de 1,3% na receita anual – ou 14,6 bilhões de euros.
A performance superou o guidance da empresa para 2022, que era de queda de dígito único baixo (low single digit) ao longo do ano. No caso do Ebitda orgânico, (que tinha previsão de queda de dígito único alto), houve recuo de 6,7%, para 6 bilhões de euros, e alta de 2,7% no último trimestre.
Um dos motores do crescimento foi a confirmação de um forte desempenho da TIM Brasil. A receita de serviços oriunda da operação atingiu 3,8 bilhões, apontando crescimento de 19% no ano e de 20,8% se avaliado apenas o quarto trimestre. Já o Ebitda orgânico da operação brasileira somou 1,9 bilhão no ano, com saltos de 16,4% e 16,9% nas mesmas bases.
Capex e dívida
Outros dados preliminares divulgados pelo conselho do Grupo TIM foram os investimentos (capex) e o endividamento da multinacional. Neste caso, a dívida financeira da operadora somou 20 bilhões de euros, em cifra estável diante do terceiro trimestre e maior que a de 2021 "apenas por conta de itens extraordinários", segundo o conselho.
Já os aportes do grupo somaram 4 bilhões de euros no ano passado, sendo 3,1 bilhões nas operações domésticas da Itália. Os valores ficaram ligeiramente abaixo do guidance para 2022, ou 4,1 bilhões e 3,2 bilhões de euros, na ordem.
Os dados financeiros completos da matriz da TIM devem ser divulgados pela empresa nesta próxima quarta-feira, 15. Na semana passada, a filial brasileira divulgou seus números indicando alta nas receitas, mas queda na lucratividade.
