A Brisanet anunciou nesta segunda, 13, os seus resultados financeiros e operacionais do terceiro trimestre. A operadora registrou um pequeno aumento de receita no trimestre, para R$ 310 milhões, contra R$ 300 milhões no trimestre anterior, e contra R$ 254 milhões no mesmo período do ano passado. O EBITDA caiu para R$ 136 milhões, contra R$ 148 milhões no trimestre anterior, mas ainda assim um salto em relação aos R$ 111 milhões do ano de 2022.
Com isso, a margem da operadora ficou em 48%. O lucro foi de R$ 31,7 milhões, contra R$ 43,9 milhões no trimestre anterior, mas ainda assim melhor que os R$ 22 milhões registrados no terceiro trimestre de 2022. Já a dívida líquida ficou no terceiro trimestre em R$ 738 milhões (R$ 1,2 bilhão brutos menos o caixa de R$ 500 milhões), o que é 1,3 vezes o EBITDA, uma melhora significativa em relação a 2022 (1,98 vezes o EBITDA).
A receita média por usuário no segmento residencialo (B2C) está em R$ 90,93; o churn, em 2,24% e a taxa de ocupação sobre HPs está em 18%. O Capex nos nove primeiros meses do ano foi de R$ R$ 351 milhões, 33,4% a menos do que no mesmo período do ano passado.
O principal fator de crescimento da receita foi a expansão orgânica da companhia, com 47 mil novos clientes no trimestre e 211 mil homes passed, e em outubro a base de assinantes fechou em 1,267 milhão. A empresa destaca a liderança em market share em Natal, Maceió e João Pessoa, com percentuais entre 50% e 70%, acima de 20% em Fortaleza, e entre 15% e 21% em Aracaju e Teresina.
A Brisanet relata aumento de custos de 17% no trimestre, o que contribuiu para a retração no EBITDA. Isso se deve sobretudo ao aumento cdo gasto com aluguel de postes (R$ 3,3 milhões a mais), por conta da expansão; e crecsimento dos meios de conexão (R$ 2,5 milhões) pelo aumento de consumo de streaming na rede.