Para especialista, pirataria de conteúdos demanda inteligência computacional

Para Antônio Salles Neto, um dos principais especialistas brasileiros em pirataria de TV por assinatura, a sofisticação das operações clandestinas de conteúdo requerem novas abordagens, inclusive análise de conteúdos em nuvem.  "O cenário de ocupação de espaço dos serviços legais por aplicativos e plataformas ilegais, em operações de grande porte não registradas e não reguladas, requer inovação e inteligência computacional na detecção da pirataria em nuvem", diz ele. Salles se dedicou por 11 anos ao núcleo antipirataria da ABTA, do qual se desligou no final de 2022. Ele é um dos pioneiro do mercado brasileiro de TV paga e dos estudos de aspectos tecnológicos e operacionais do problema de pirataria de conteúdos.

Agora na EYB Security, a abordagem que Salles sugere é o da inteligência cibernética on-line, que faz monitoramento e análise sobre o tráfego ilegal de códigos abertos. "A varredura IP pode se processar em infraestruturas de conexão, fontes de conteúdo violado e, futuramente, no emergente mercado IoT. O espectro se ampliará progressivamente ao gerar dados de inteligência que serão úteis a setores econômicos vítimas de efeitos de tráfego ilícito local ou global".

Para o especialista, "só a análise contínua de conectividade do conteúdo audiovisual contaminado permite ampliar ações de mitigação da indústria pirata. Ela atrai usuários leigos com muita habilidade, fazendo com eles abram portas e janelas ao crime, em ambientes computacionais privados. Essa escala é crescente desde 2017, quando surgiram as primeiras plataformas de comunicação de massa organizadas pelo crime cibernético. A contaminação começa em indivíduos e estende-se a segmentos empresariais". E faz um alerta: "A tendência iminente, de curto prazo, são graves problemas para a sociedade civil e ao próprio Estado".

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