Japão libera frequência para 5G e limita quantidade de MVNOs por operadora

[Publicada originalmente no Mobile Time] O Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão informou quanto de espectro cada operadora japonesa contará para o 5G e divulgou uma série de regras para as novas redes. NTT Docomo, KDDI, Softbank e Rakuten receberão cada uma 400 MHz na frequência de 28 GHz. Por sua vez, a frequência de 3,7 GHz terá 200 MHz para NTT, KDDI e Softbank, e 100 MHz para Rakuten.

Ao todo, a estimativa de investimentos na quinta geração da Internet móvel no Japão é de 1,6 trilhão de ienes (R$ 55 bilhões na conversão atual) até 2024. E em cinco anos, é esperado que 97% das ERBs da NTT Docomo sejam 5G. Na KDDI, o percetual será de 93,2%, na SoftBank, 64%; e na Rakuten, 56,1%.

O governo japonês ainda especificou a quantidade de operadoras móveis virtuais (MVNOs) para as quais cada companhia poderá fornecer sua rede 5G. A NTT Docomo pode ofertar para 24 operadoras virtuais e 8,5 milhões contratos; a KDDI, para sete operadoras e 1,19 milhões de contratos; a Softbank, cinco MVNOs e 200 mil contratos; e a Rakuten, 41 empresas e 706 mil contratos.

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Junto com a aprovação das frequências, o governo japonês estipulou uma série de obrigações de infraestrutura e segurança para a introdução do novo serviço de Internet móvel, como comprometimento de aumento da fibra ótica, medidas para minimizar danos em caso de desastres naturais (terremoto e maremoto, por exemplo) e prevenção à interferência de rádio da rede atual.

A expectativa é que os primeiros lançamentos comerciais do 5G no Japão comecem em 2020.

Alemanha

Por sua vez, o leilão do 5G na Alemanha teve uma oferta de 5,06 bilhões de euros, sendo que 2,06 bilhões de euros para a faixa de 2 GHz e 2,65 bilhões de euros para a frequência de 3,6 GHz, informou a o site Telecompaper que reproduziu o parecer da Agência Federal de Redes da Alemanha (Bundesnetzagentur, em alemão). De acordo com a publicação, a Deutsche Telekom ofereceu 1,9 bilhão de euros para 14 lotes; a 1&1 Drillisch, 1 bilhão de euros; a Vodafone, 939 milhões de euros; e a Telefónica, 857 milhões de euros.

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