Baixa qualidade afeta crescimento serviços de dados móveis

Pesquisa encomendada pela Macromedia à agência internacional Harris Interactive para saber sobre o grau de satisfação dos usuários de serviços de dados móveis nos EUA revela que as deficiências na ?usabilidade? têm prejudicado o crescimento desse mercado.
Segundo o levantamento, oito em cada dez (ou 81%) dos adultos norte-americanos têm celular atualmente, mas a maioria está descontente com a lentidão dos downloads, a falta de clareza das interfaces de menu, a qualidade insuficiente de gráficos e falta de informação.
Além de fazer e receber chamadas, os usuários adultos nos EUA geralmente usam o celular como agenda e diretório (42%), para baixar e jogar games (33%) e para fazer download de toques de celular (32%). Entre as opções menos utilizadas está o acesso a serviços de informação on-line (21%).

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Os obstáculos para que o consumidor use mais seu celular são: conexão à rede de serviços muito lenta (22%), opções de menu difíceis de usar (19%) e a má qualidade dos gráficos (13%).

Informações inúteis

Além disso, a pesquisa aponta que quase um terço dos pesquisados (27%), reclama que a informação disponível em seu dispositivo é inútil para suas atividades diárias. "Os clientes desses serviços desejam encontrar e utilizar de maneira fácil os dados em mídia rica de última geração. A melhoria da experiência vai gerar um aumento no uso e na adoção dessa tecnologia", acredita Gary Kovacs, vice-presidente e gerente de produto e vendas de dispositivos e serviços móveis da Macromedia.
Entre os pesquisados, 53% dos adultos norte-americanos dizem que usariam seu celular para receber informação atualizada sobre as condições do trânsito o serviço estivesse disponível; 42% utilizariam para participar de programas de respostas a emergências como Alertas Amber ou suporte SMS para chamadas de emergências e 34% consultaria informação sobre eventos em sua cidade, restaurantes e dicas de entretenimento.
Outro exemplo de como os celulares se tornaram fundamentais na vida dos consumidores é a porcentagem de pesquisados que não sairia de férias sem seu aparelho: 42% ? comparada a apenas 24% entre os que não viajariam sem uma câmera fotográfica.
A Harris realizou a pesquisa entre os dias 28 e 30 de junho e ouviu 2.365 adultos norte-americanos (18 anos ou mais), dos quais 1.946 possuem celular. As informações obtidas foram ponderadas como representativas do total da população adulta daquele país sobre a base da região, idade, gênero, educação, participação na renda da casa, raça/etnia e pré-disposição a conectar-se on-line. A pesquisa tem uma margem de erro de 3% para mais ou 3% para menos.

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