Vivo aposta na 'qualidade' da base de acessos para elevar receitas

Christian Gebara, da Vivo. Foto: Divulgação

Em coletiva de imprensa com jornalistas na manhã desta quarta-feira, 8, para comentar os resultados do primeiro trimestre de 2024, o CEO da Vivo, Christian Gebara, destacou a fidelização da base de clientes e a redução do churn (a taxa de perda de usuários) como fatores importantes para alcançar a receita de R$ 13,5 bilhões no período (+6,5%).

Entre as razões para o aumento do consumo, há alguns fatores importantes, como a migração direta dos clientes do pré-pago para o 5G puro. "A gente sempre falou muito de migração do pré para o controle, mas a gente teve um crescimento de 75% na migração de clientes controle para o puro. Isso mostra que dentro da nossa própria base de clientes, eles estão evoluindo no mix de produtos que eles têm conosco", diz o executivo.

Uma vez que estão fidelizados, esses usuários passam a adquirir mais produtos, com mais benefícios e franquias de dados, afirma Gebara. Esse movimento impacta diretamente no crescimento do ARPU (a receita média por usuário), que chegou a R$ 51,2 no pós-pago (+6,8%) no primeiro trimestre. O churn está no menor nível histórico (0,97%).

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Somado a esse leque de opções, há também a abordagem convergente (o Vivo Total), na qual a empresa mescla a oferta de serviços de Internet fibra com plano pós-pagos da rede móvel, potencializando o aumento de receitas na própria base.

"Então, a gente cresce nos clientes que são convergentes conosco. Isso aumenta ainda mais a permanência dele, porque além do móvel, ele também adere a um ou dois planos que mantém ele na Vivo no seu relacionamento completo, tanto na parte da mobilidade, como na parte da banda larga para a sua casa", afirma Gebara.

Além disso, a Vivo aposta, ainda, na sua linha de serviços digitais para o B2C. Nos 12 meses até março, a vertical voltada aos consumidores gerou receitas de R$ 1,3 bilhão (+33,5%). "Todo o crescimento que a gente tem em serviços digitais vem para aumentar ainda mais essa permanência e esse valor do cliente através de compra de serviços como os OTTs de vídeo (espécie de streaming) ou outros serviços."

No B2C, a tele também oferece serviços como saúde, educação e entretenimento. Neste sentido, há um potencial de incremento do ARPU dos clientes do plano controle com o consumo desses serviços.

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