O roaming internacional continua a ser a pedra no sapato das operadoras móveis. Segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa, o consumidor paga R$ 2,50 em taxas para cada R$ 1 gasto no exterior. Como os custos são altos, os usuários em deslocamento preferem comprar um chip no país visitado e instalar no aparelho, usando-o como pré-pago. Gasta menos com telefonia, mas tem alguns inconvenientes: não mantém o mesmo número de telefone e quem liga a partir do Brasil para seu número pré-pago, faz DDI. Citou que há operadoras que oferecem aos usuários o TIM pré só para receber chamadas no exterior. Todos perdem, disse Costa. O assunto vem sendo analisado pelo setor, governo e agência reguladora para encontrar uma solução.
O problema é que os impostos são altos e inapropriados, disseram os executivos presentes ao 1° Fórum Acel, realizado nesta quinta-feira, em Brasília. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos há um esforço do governo e de autoridades regulatórias para reduzir as tarifas de roaming internacional, de modo que os usuários usem o serviço e gerem receita para as operadoras, no Brasil a questão é mais profunda e esbarra nos elevados impostos. Os usuários em roaming são taxados com os impostos do país visitado e também de seu próprio país. Quanto mais elevados esses impostos, mais ele será penalizado. ?É um fato gerador que não tem nada a ver?, reage o vice-presidente da Brasil Telecom, Francisco Perrone. Um grupo da Anatel também estuda o assunto, mas não há prioridade estabelecida. O que se analisa é uma tarifa comum para os países do Mercosul, disse o gerente geral de comunicações terrestres pessoais da agência, Nelson Mitsuo Takayanagi.
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