Vivo mostra no Senado que relação com TV paga ainda é confusa

Luiz Avelar, vice-presidente de marketing da Vivo, representando o presidente da empresa, Roberto Oliveira de Lima, impedido de comparecer, esteve na tarde desta segunda, 5, no plenário do Conselho de Comunicação Social (CCS),no Senado, para discutir a convergência dos serviços de telecomunicações. Após uma breve exposição em que garantiu aos conselheiros o desinteresse da Vivo em relação à produção de conteúdo, Avelar respondeu também brevemente às perguntas dos conselheiros.
Pelo menos uma das perguntas não foi respondida devidamente. O presidente da ABTA, Alexandre Annemberg (que pôde manifestar-se por uma liberalidade do presidente do CCS), questionou o executivo da Vivo acerca do choque entre a prerrogativa das operadores de televisão no oferecimento de video-on-demand, operadoras que têm obrigações legais instituídas e o possível oferecimento deste serviço por parte das operadoras de SMP – estas empresas não têm obrigações de qualidade em relação a este serviço. Avelar limitou-se a responder que a Vivo não produz e não pretende produzir conteúdo, sendo apenas uma transportadora de sinais de telecomunicações. Não há dúvida de que a atividade da Vivo, como de qualquer outra operadora de SMP, de STFC ou ainda de SCM, possa ser apenas o transporte do conteúdo, e neste sentido, sua atividade não se chocaria com a simples radiodifusão. Mas o mesmo não se pode dizer em relação à televisão por assinatura. As operadoras de TV paga, normalmente, não produzem seus conteúdos; apenas transportam.

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